terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Criaçao do estado da palestina israel x palestina


O Estado de Israel foi fundado em 1948, após o Plano de Partilha elaborado pela ONU, que dividiu a região, então sob domínio britânico, em Estados árabes e judeus, embora os primeiros tenham rejeitado o plano.
Foi o ponto alto do movimento sionista que buscava um Estado independente para os judeus.
Desde então, a história de Israel, assim como a sua extensão territorial, tem girado em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas. Houve guerras com o Egito, a Jordânia, a Síria e o Líbano, mas sem que a tensão na região diminuísse.
Nesse período, Israel ocupou a península do Sinai, a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as Colinas de Golã, o sul do Líbano. Em 1979, Egito e Israel selaram um acordo de paz, e os israelenses retiraram-se do Sinai em 1982. Disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas em 1994. Seis anos depois, Israel retirou-se unilateralmente do sul do Líbano.
Em 1993, foi assinado o Acordo de Oslo, que deu início ao processo de paz com os palestinos. Pelo acordo, a faixa de Gaza e a Cisjordânia passariam a ser território administrado pela ANP (Autoridade Nacional Palestina). Em 2005, Israel retirou suas tropas e colonos judeus - sob protestos destes - da faixa de Gaza.
Apesar da devolução da faixa de Gaza e de partes da Cisjordânia para o controle palestino, um acordo de "status final" ainda precisa ser estabelecido. Para isso, será preciso resolver os principais pontos de discórdia, que são o status de Jerusalém e o destino de refugiados palestinos e de assentamentos judeus.
Mais recentemente, a eleição do Hamas - grupo terrorista e partido político cuja carta de fundação prevê a destruição do Estado de Israel - em janeiro de 2006 para liderar o Conselho Legislativo Palestino congelou as relações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

fonte: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:50823

Conflitos Ruanda: Tutsis x Hutus

O Conflito O conflito entre tutsis e hutus a é mais uma demonstração do efeito retardado da política colonial européia, no continente Africano. Até o início da colonização alemã na região, as etnias tutsi e hutu viviam em relativa harmonia, no território que hoje é ocupado por Ruanda e Burundi.
Os tutsis eram predominantemente pastoreiros e apresentavam maior estatura.Os hutus, de pele mais escura, e menor estrutura, tinham tradição agrícola. 
A partir da colonização sob o domínio alemão, e posteriormente belga, esses dois povos tiveram sua organização modificada.
Os tutsis foram escolhidos para assumirem cargos da administração estatal, treinamento militar, acesso exclusivo à educação, uma vez que as escolas peiam estatura mínima, visando impedir o ingresso e hutus.
Em 1959, os ressentimentos acumulados pelos hutus, no período colonial, explodem. Nesta primeira rebelião, militares tutsis foram aprisionados e tiveram seus pés cortados a golpes de facão, com o objetivo de diminuir a diferença de estatura (e simbolicamente, diminuir as diferenças sociais).
Em 1962, Ruanda tornou-se independente e a minoria tutsi ficou a mercê dos hutus, sendo obrigado a migrar para Uganda, a fim de organizarem uma nova tomada de poder.
Este conflito se intensificou a partir de abril de 1994, quando os presidentes de Ruanda e Burundi, de etnia hutu, foram mortos em um atentado que derrubou o avião onde viajavam juntos. Foi o estopim pata o genocídio com mais de 1 milhão de mortos e mais de 2 milhões de refugiados.
Em julho de 1998, foi elaborado um acordo de cessar fogo, com o estabelecimento de um governo formado por representantes tutsis e hutus. 

Fonte: http://www.facom.ufba.br/com112_2000_1/geo_on_line/tutsis_hutus.htm

A guerra pela Caxemira

O Paquistão e a Índia disputam a região da Caxemira desde a independência do subcontinente indiano, em 1947. Foi nesse ano que os dois países foram criados. Com a divisão, as centenas de principados semi-autônomos espalhados pelo sub-continente tiveram de optar pela integração a uma das nações. O Paquistão tem uma maioria muçulmana enquanto que a Índia é dominada pelos hindus.
A área que hoje corresponde ao estado indiano de Jammu e Caxemira era chefiada por um marajá hindu, que resolve incorporá-la à Índia. Essa atitude contraria o Paquistão e dá início aos primeiros conflitos que envolvem toda a região da Caxemira, de 1947 a 1948. O resultado é a divisão, comandada pela ONU, em 1949, de uma parte para a Índia (Jammu e Caxemira) e outra para o Paquistão (Azad Caxemira). No início da década de 60, uma parte do leste da Caxemira Indiana é ocupada pela China. Até hoje a Índia reclama essa área para si, embora nenhum dos dois países ousem enfrentar o gigante chinês. Outra disputa, ocorrida em 1965, não ocasionou modificações territoriais.
Na década de 80, com o crescimento do fundamentalismo muçulmano, fortaleceu-se o movimento separatista na Caxemira indiana, que conta com o apoio do Paquistão. Seus integrantes querem a independência do território ou sua anexação ao Paquistão. Os confrontos se intensificaram nos anos 90 motivados pelo radicalismo crescente dos guerrilheiros paquistaneses e, no lado indiano, pelo acirramento da repressão militar e do fundamentalismo hindu. Mesmo com várias rodadas de conversações tentando a solução do conflito, nenhuma das partes admite ceder territórios, o que torna a situação mais crítica.A tensão na Caxemira serve de justificativa para que as duas nações militarizem suas fronteiras e, mesmo sendo países com enormes taxas de pobreza, gastem muito dinheiro em tecnologias bélicas. Índia e Paquistão já construíram suas bombas atômicas. O primeiro começou seus testes em 1974 e explodiu sua última bomba em 1998. Já o Paquistão, sentindo-se provocado, também testou sua tecnologia atômica no mesmo ano. Atualmente, a Índia controla dois terços da região e acusa o Paquistão de treinar e armar os separatistas. 
 
Os conflitos se acirraram na década de 90

    Na década de 90, cresceu o movimento armado pela independência da Caxemira. O conflito entre os guerrilheiros apoiados pelo Paquistão e os 400 mil soldados indianos que estão na Caxemira deixaram até hoje um saldo de 24 mil mortos, em números divulgados pela Índia, ou 60 mil, de acordo com os rebeldes muçulmanos. No final de maio de 99, mais de 500 rebeldes paquistaneses conquistaram posições estratégicas na faixa de território que pertence à Índia. A reação hindu veio através de um bombardeio aéreo. Foi o início de mais uma guerra entre os dois países e de uma grande preocupação para o resto do mundo que ainda não esqueceu dos testes nucleares de 1998.   

A Guerra de Kosovo

A Guerra de Kosovo
A partir de 1998, os conflitos passam a desenrolar na região de Kosovo, habitada predominantemente por população de origem albanesa (90% dos dois milhões de habitantes) e que, desde 1989, tinha perdido parte da autonomia em relação ao poder central iugoslavo, como o direito ao ensino em língua albanesa e a uma polícia própria.
Para fazer frente ao crescimento do movimento separatista armado, liderado pelo ELK (Exército de Libertação de Kosovo), o então presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic, contra-atacou com violência a região de Kosovo.
Alegando combater os separatistas e defender a integridade do país, promoveu um massacre à população  civil. Em 1999, a OTAN negociou com a Iugoslávia o fim do conflito e a volta da autonomia de Kosovo. Diante da recusa iugoslava, as tropas da OTAN lançaram um intenso ataque ao país. A guerra de Kosovo terminou após 78 dias de bombardeios liderados pelos Estados Unidos.
Essa ação, classificada pelo governo norte-americano de "defesa humanitária", não foi decidida no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, constituindo, portanto, um desrespeito às normas internacionais.
Num sinal claro de que a solução para os problemas étnicos era bastante complexa, o Parlamento da Iugoslávia, com o acompanhamento da União Européia, aprovou em fevereiro de 2003, a Constituição do novo Estado da Sérvia e Montenegro. Nesse novo Estado, a diplomacia e a segurança são conjuntas, mas tanto Sérvia como Montenegro têm grande autonomia, a ponto de cada um ter o seu Banco Central. Sob pressão de Montenegro, que queria independência total, ficou acertado que cada república realizará, em 2006, um referendo para decidir se continuam unidas.